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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sensitivo


Observação infinita
O que você sente quando olha para o céu noturno? Muitas vezes sentei sobre a laje da minha casa no interior e procurei Deus, falava com ele em voz alta, escrevia poesias, discutia comigo mesmo, “Deus quem é você na verdade?”Será ele o telhado do mundo e que as estrelas são furinhos por onde vaza a forte luz de um sol exterior? Você pensa que é ele uma grande cortina azul apenas, como uma coxia de teatro, onde as estrelas foram costuradas como lantejoulas? Ainda vivemos em uma grande caverna cheia de lanterninhas acesas? Você tem a impressão de que está no interior de uma máquina gigante, com funcionamento minuciosamente planejado, no qual as órbitas planetárias funcionam como engrenagens, e onde as estrelas e constelações se acendem e se apagam como luzes num grande painel de controle? Ou, o céu noturno, para você, se assemelha a um oceano infindável, sinalizado por luzes distantes, por onde você navega, sem rumo e lentamente, numa nau redonda, levemente achatada, que os passageiros batizaram com o nome de Terra? Poderia fazer uma lista bem maior, sobre o que os seres humanos sentem quando, numa noite estrelada, levantam a cabeça para olhar o céu. A essas impressões que temos, quando examinamos algo com o espírito aberto, sem intenção de julgamento, costumamos chamar de percepções. Em nossos dicionários, perceber significa entrar em contato com algo a partir dos cinco sentidos. Percepção, portanto, é tudo o que vemos, ouvimos, cheiramos, tocamos ou degustamos. Mas, para quem acredita que nem tudo o que existe pode ser apreendido pelos cinco sentidos, percepção pode ser, ainda, um pouco mais. O exemplo mais comum de que podemos perceber muitas coisas que estão fora do alcance dos sentidos físicos, é aquilo que os sensitivos chamam de visão. Quando um sensitivo recebe uma informação por um dos seus canais extra-sensoriais, ele geralmente chama essa informação de visão. Mas nem sempre o que ele viu tem alguma coisa a ver com aquilo que está diante de suas retinas. Digo isso porque uma das maneiras mais fáceis de saber se a informação que nos chega como imagem é uma percepção extra-sensorial, ou não, é fechar os olhos. Se ao fecharmos os olhos a imagem ou cena insistir em permanecer nítida em nossa mente, e continuar ficando cada vez mais nítida, como uma foto ou filme, cada vez mais rica em detalhes, então certamente ela não pertence ao rol daquelas coisas que estão materializadas, diante de nós no plano físico. Elas são resultado de outro tipo de contato. O fato é que minha insistência em acessar arquivos do mundo muitas vezes fez com que eu me familiarizasse com o mecanismo que propicia a visão. Como uma criança que monta e desmonta um brinquedo, eu insisti em entender como é que aquilo acontecia, até que outros acontecimentos estranhos, e igualmente fascinantes, vieram a absorver meu interesse e atenção.
A maioria dos sensitivos que conheci não tem dificuldade com a visão. Discutindo esse assunto com outros que recebem mensagens de instrutores invisíveis, cheguei à conclusão de que nenhum deles tem dificuldade em distinguir entre o material percebido pelos cinco sentidos e o que lhes chega por outros canais de percepção. Você reconhece os desequilíbrios causados por níveis e sub níveis em relação à sua vida? Muitos que, como eu, tiveram essas percepções desde sempre, passaram por alguma dificuldade no começo e só conseguiram qualificar o contato e confiar no seu próprio dom quando buscaram compreender o quê lhes sucedia, com o apoio de mestres encarnados, na convivência com seus iguais, em grupos espiritualistas ou consultando livros inspirados por seres iluminados. Desde que comecei a colaborar com este livro, tenho recebido mensagens de pessoas com algum tipo de dom. Orientando, colaborando com material. Algumas querem saber como livrar-se dele. Outras perguntam por que pessoas são sensitivas e outras não. Gostaria de dizer aos que têm esse tipo de dúvida, que todos os seres humanos são capazes de entrar em contato com todas as dimensões do Universo. Como individualizações do Ser Supremo não há limite para a nossa percepção. O potencial para a comunicação está em nós, mas para entrar em ação precisa ser desenvolvido. O desenvolvimento dos canais que possibilitam essa comunicação depende de nossa vontade. Isso significa que temos que escolher efetivamente seguir esse caminho. E escolher não implica em tomar uma decisão uma vez na vida e pronto. Decidir ser sensitivo requer renovar a intenção de ser canal todos os dias. Implica em manter esse canal limpo, a serviço do Universo, para uso exclusivo dos instrutores da Luz. Nenhum ser humano pode ser obrigado a manter comunicação com outras dimensões se não desejar seguir esse caminho. Por outro lado, quem o desejar de todo o coração, mais cedo ou mais tarde atingirá seu objetivo ao dedicar-se sinceramente, buscando com perseverança aqueles com quem sente afinidade de vibração. As janelas do infinito estão permanentemente abertas ao ser humano. A Divindade nos brindou com o equipamento necessário para estabelecer a conexão. Depende de nós vibrar na sintonia certa e nos responsabilizarmos pela clareza e qualidade da recepção.
Nem tudo o que nos chega deve ser revelado.
   
Em que nível você gostaria de estar se reconhecendo neste momento?
        
Nem tudo o que é revelado deve ser difundido. Nem tudo o que é difundido deve ser aceito. Nem tudo o que é aceito funciona para todos.
No entanto tudo deve ser acolhido com amor e devoção. Porque tudo faz parte do todo. E o todo está em cada um de nós, porque somos todos um. Descobri que sou uma ferramenta em prol do bem ou, indo além, sou um Worker Sensitive, trabalhando em inúmeras freqüências, aceitando o que me for destinado, com amor e compaixão ao próximo, elevando minha busca e aprendizado.

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